Cláudio Brito
Agência Assembleia
Agência Assembleia
O superintendente da Empresa Brsileira de Infraestrutura Aeroportuária no Maranhão (Infraero), Hildelbrando Correia, admitiu, durante entrevista à TV Assembleia, que o Aeroporto Internacional Marechal Hugo da Cunha Machado pode ser rebaixado da 1ª para a segunda, terceira ou quarta categoria.
Segundo Hildelbrando, o nível de rebaixamento vai depender do resultado de um relatório sobre as condições de atendimento no aeroporto. O documento está sendo elaborado pelos inspetores Antonio Tebet e Marcos Castellane, da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).
O superintendente da Infraero informou que além dos serviços prestados aos passageiros, os dois inspetores da Agência também vão vistoriar se o Cunha Machado está cumprindo as normas de segurança, impostas pela Organização da Aviação Civil Internacional.
Hildelbrando Correia garante que as obras no aeroporto Cunha Machado devem ser concluídas dentro de no máximo 12 dias. No momento, dezenas de operários trabalham na conclusão das obras do check in, e na colocação de uma cobertura para evitar que os passageiros peguem chuva.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
A precariedade do atendimento do aeroporto internacional será debatida na Assembleia Legislativa. A solicitação de uma audiência pública foi proposta pelo deputado Neto Evangelista (PSDB). A data de sua realização ainda será definida pela Comissão de Obras e Serviços Públicos da Casa.
Foram convidados a participar da audiência pública o presidente nacional da Infraero, Antonio Gustavo Matos do Vale, o superintendente Regional do Nordeste da Infraero, Fernando Nicácio da Cunha Filho e o Superintendente da Infraero no Maranhão.
O deputado Neto Evangelista esclareceu que o objetivo é buscar esclarecimentos das autoridades competentes, acerca dos transtornos causados aos passageiros e às empresas, pelas obras emergenciais que estão sendo feitas no Aeroporto Cunha Machado.
“É lamentável a imagem negativa que o Maranhão está passando para o Brasil e para o mundo, por causa dos transtornos provocados pelas obras no Aeroporto Cunha Machado. Vamos sugerir a construção de um novo aeroporto, de grande porte, para evitar problemas futuros”, adiantou Neto Evangelista.
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